Você sabe a diferença entre necessidade e desejo?

Ao fazer escolhas, é importante saber distinguir DESEJO de NECESSIDADE.

Pode-se definir necessidade como tudo aquilo de que precisamos, independentemente de nossos anseios. São coisas indispensáveis para a vida. Por sua vez, os desejos podem ser definidos como tudo aquilo que queremos possuir ou usufruir, sendo essas coisas necessárias ou não.

Vamos exemplificar. A alimentação é indispensável para a vida e independe da nossa vontade. Logo, é uma NECESSIDADE. Agora, caso você queira fazer sua alimentação em um restaurante de luxo desfrutando de pratos finos, isso é um DESEJO. Sim, você está satisfazendo sua necessidade de alimento, mas a forma como almejou satisfazer tal necessidade foi um desejo.

Nossos recursos financeiros devem satisfazer nossas necessidades, mas, na medida do possível, podemos atender nossos desejos. Os desejos não são ruins. Eles nos dão prazer e determinam aquilo que queremos para o futuro.

O problema surge quando começamos a tratar os desejos como se fossem necessidades. Pensar assim pode nos colocar em uma situação de difícil controle, já que os desejos são ilimitados, mas os recursos são limitados. Ao tratarmos desejos como necessidades, podemos afetar nossa saúde financeira e dar início a um processo de endividamento excessivo.

Procure ter em mente que o dinheiro é um mero instrumento para atender a necessidades e desejos, realizando sonhos. Por isso, você deve administrá-lo bem.

Para transformar seus sonhos em realidade, não fique apenas no plano das ideias. Converta seus sonhos em projetos, planejando como alcançá-los. Procure basear suas escolhas equilibradamente nas emoções e na razão. Saiba identificar suas necessidades e desejos, pesando os custos e as recompensas da troca intertemporal.

Tendo esses ensinamentos em mente e colocando-os em prática, você estará criando uma sólida base para erguer uma vida financeira pessoal saudável.

No próximo post desta série, vamos iniciar o MÓDULO 2 desse conteúdo, falando sobre ORÇAMENTO FAMILIAR OU PESSOAL.

Fonte: Banco Central do Brasil