Escolhas: equilíbrio entre emoção e razão

A realização de sonhos não acontece por acaso – é fruto de escolhas que fazemos para torná-los reais. A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. O que costuma reger suas escolhas: a emoção ou a razão?

Vivemos em uma sociedade voltada para o consumo. Somos diariamente bombardeados com propagandas e artifícios com a finalidade de despertar nossas emoções e criar necessidades por produtos e serviços que, por vezes, nem precisamos ou queremos.

Não é errado querer coisas que não sejam estritamente essenciais. É normal ter desejos e, dentro de suas posses, comprar produtos e serviços que satisfaçam esses desejos. Entretanto, é importante ter em mente que o consumo não pode ser movido apenas pela emoção, ou pior, pela emoção imposta por meio de propaganda ou de imposição social, como a necessidade de manter status e coisas do tipo.

Devemos estar atentos e, em certos momentos, esforçar-nos para incluir a RAZÃO em nossas decisões financeiras. O objetivo não é excluir as emoções de nossas escolhas, mas apenas dar a elas o peso adequado. Nos processos de escolha, a emoção e a razão funcionam como dois lados de uma balança que devem manter-se equilibrados.

Depois de termos consciência da importância de fazer escolhas equilibradas, precisamos refletir sobre outros dois aspectos importantes: a TROCA INTERTEMPORAL e a RELAÇÃO ENTRE NECESSIDADE E DESEJO. Vamos falar sobre isso nos próximos posts.

Fonte: Banco Central do Brasil