Consequências do endividamento excessivo

Continuamos o passo-a-passo iniciado no post anterior com dicas para sair de uma situação de endividamento excessivo. Acompanhe:

NÃO FAZER NOVAS DÍVIDAS – Esse é o momento de reorganização da vida financeira, e fazer dívidas nessa hora é realimentar um ciclo negativo. Não fazer novas dívidas é uma prioridade, um desafio a ser vencido por quem quer sair do endividamento.

RENEGOCIAR AS DÍVIDAS – Procure trocar dívidas que pagam juros elevados por dívidas com juros menores. Negociar os prazos também pode ajudar na reorganização financeira do endividado.

REDUZIR GASTOS – Para isso, é preciso refletir sobre os três tipos de gastos que temos.

1) Necessários: são os gastos considerados imprescindíveis, ligados às necessidades. Exemplos: alimentação, moradia e vestuário.

2) Supérfluos: são os gastos que geram bem-estar e estão ligados mais aos desejos que às necessidades. Exemplos: restaurantes, TV a cabo e roupas de marca.

3) Desperdícios: são os gastos que não geram bem-estar nem estão ligados às necessidades ou aos desejos. Exemplos: multas, pagar por algo e não usar, esquecer luz acesa ou a torneira aberta.

Uma vez definidas as despesas que se encaixam em cada uma dessas áreas, chega o momento de decidir o que fazer. (ver imagem que acompanha esse post)

GERAR RENDA EXTRA – Muitas vezes nosso orçamento já está no limite suportável e, ainda assim, encontra-se deficitário. Além de minimizar os gastos, podemos avaliar alternativas para ampliar a renda. Procure identificar áreas e serviços em que tenha habilidades. Muitas opções podem proporcionar uma boa renda extra: colocar em prática dons artísticos ou dons culinários, fazer horas extras etc. Tudo isso pode ajudar a sair do endividamento e, quem sabe, até se tornar uma nova opção de vida.

BUSCAR AJUDA – A busca de ajuda, quer por meio de leitura, quer por consultoria, quer por órgãos de defesa do consumidor, é uma opção válida e muito eficaz para a saída do endividamento. É claro que, preferencialmente, essa ajuda não deve ter custo algum.

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Fonte: Banco Central do Brasil