Consequências do endividamento excessivo

O endividamento excessivo pode trazer sérias consequências financeiras e, até mesmo, morais.

Como consequências financeiras, podemos citar: perda de patrimônio, comprometimento da renda com pagamento de juros e multas, redução do consumo futuro etc. Se a dívida virar inadimplência, o indivíduo pode ter seu nome inscrito em cadastros de restrição ao crédito, como Serasa ou Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No caso de quem emitiu cheques sem provisão de fundos, o nome vai para o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF).

Uma pessoa com elevado grau de endividamento acaba, em geral, comprometendo sua qualidade de vida e de sua família, muitas vezes desestruturando o núcleo familiar.

Tomar os cuidados para não cair no endividamento pode evitar esses dissabores. Porém, se o superendividamento já é uma realidade, a opção é buscar alternativas para sair dele.

COMO SAIR DAS DÍVIDAS

Se já estivermos em uma situação de superendividamento, é preciso tomar atitudes que podem parecer um pouco desagradáveis, mas que têm o potencial de devolver a tranquilidade financeira e psicológica perdida.

Vejamos os três primeiros passos:

TOMAR CONSCIÊNCIA DA SITUAÇÃO – Ter clareza da condição em que você se encontra e de que é preciso resolvê-la é fundamental para a resolução do endividamento. Nesse momento, não nos conformamos com a situação incômoda das dívidas e sentimos a clara necessidade de buscar uma saída.

MAPEAR AS DÍVIDAS – Conheça o real tamanho do problema mapeando detalhadamente as informações importantes: valores das dívidas, prazos para pagamento, taxas de juros que está pagando etc. A posse de todas as informações torna mais fácil a busca de alternativas para uma saída.

COMPARTILHAR AS DIFICULDADES COM QUEM JÁ PASSOU POR SITUAÇÕES SEMELHANTES – Converse com quem vivenciou situação de endividamento e que possa ajudar nesse processo de saída. 

No próximo conteúdo, vamos continuar listando os passos para se livrar de uma situação de endividamento. Continue acompanhando!

Fonte: Banco Central do Brasil