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Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e dos Direitos Trabalhistas

Desta vez, o Dia Nacional de Lutas reuniu centrais sindicais, partidos de esquerda, trabalhadores sem terra, estudantes e o movimento social em geral, organizados em torno de uma plataforma política única. 

Para nós interessa ao movimento o avanço em um projeto progressista, que defenda a valorização do trabalho, a soberania da nação e a distribuição de renda. Para tanto avaliamos o resultado das manifestações como positivo e muito politizado. Nós tivemos mobilização no Brasil inteiro, nas capitais e também nas cidades do interior,  que geralmente é mais difícil de ocorrer, mas o Dia Nacional de Lutas serviu também para dizer à população que temos uma pauta que inclui vários pontos daqueles divulgados nas passeatas de junho. 

Outro ponto a ser observado é a perspectiva de manter e cobrar que o governo esteja em sintonia com a voz das ruas. E um dos temas importantes que estão em debate é o projeto de lei que implementa a Terceirização na lei trabalhista do qual somos contrários e lutamos pelo arquivamento da PL 4330 no Congresso Nacional”. Ainda no mês de agosto, no dia 6, haverá manifestações contrárias ao Projeto de Lei da Terceirização.

Sobre críticas da imprensa em relação à pouca adesão ao movimento, ressaltamos que o objetivo de quinta-feira (11) não era a paralisação de todos os trabalhadores visto que não era uma greve geral mas, sim, atividades reivindicatórias com paralisações parciais, tanto que tinham atos marcados para meio-dia, duas horas da tarde, obviamente que o retorno foi em cima do que havia sido proposto . Agora, o que a grande mídia procura fazer é, mais uma vez, diminuir o movimento sindical, diminuir as Centrais Sindicais, desqualificar o movimento, porque tem interesses econômicos por trás disso. Afinal, eles são financiados pelos grandes empresários.

Dentre as bandeiras levadas para as ruas estão as reivindicações pelo fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40h semanais (30h para a saúde), reforma agrária, o combate à terceirização, entre outras. Todas elas contidas na Agenda da Classe Trabalhadora, aclamada na 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), em junho de 2010.

 
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